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O mal existe!

  • Coisas do Alto
  • 11 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

Muitas são as pessoas que relativizam a existência do mal, ou até mesmo o negam. Vemos pessoas, até mesmo dentro da nossa Igreja, que pouco falam da ação do demônio, como se nossa vida aqui na Terra fosse um "conto de fadas", como se no final, quando nos apresentarmos diante de Deus, não houvesse qualquer julgamento, apenas o prêmio da vida eterna, ou seja, estes que relativizam o mal ou o negam também, não poucas vezes, não acreditam na existência do inferno.


Antes de entrarmos na reflexão do evangelho é importante lembrar que, se eu nego a existência do mal ou do inferno eu estou negando a minha própria fé, pois a doutrina da Igreja afirma a sua existência. Assim, como posso dizer que sou um cristão católico se tenho dúvidas ou não aceito os seus ensinamentos?


Partindo para o evangelho de hoje vemos que Jesus estava expulsando um demônio. Muitos se maravilharam, mas alguns diziam que Jesus expulsava os demônios em nome de Belzebu, o rei dos demônios.


Diante desta blasfêmia, pois não existe outra palavra que podemos usar nesta situação, Jesus dá uma resposta: "todo reino dividido contra si mesmo acaba em ruínas, e uma casa cai sobre outra" (Lc 11-17). E continua dizendo que se satanás está dividido contra si mesmo seu reino não subsistirá.


A divisão é a pior coisa que podemos ter em um "reinado", pois ela demonstra claramente a ação maligna. O diabo é o grande divisor. ele quer causar intrigas, discórdias para que tudo venha à ruína, essa é a sua meta!


Jesus, pelo contrário, nos fala de união. A união é o sinal do Reino de Deus. Ele veio para destruir toda discórdia, toda intriga.


O mal existe sim e age de maneira muito sutil, semeando desentendimentos entre familiares, em comunidades, grupos, etc. E nós somos testemunhas disso! Já não presenciamos tais divisões que levaram à ruína amizades, comunidades, famílias? Talvez até tenhamos colaborado com isso...


Quantas vezes vemos essa ação demoníaca em nossas reuniões paroquiais, onde "panelas" se digladiam. Quantas vezes não presenciamos essas situações em nossas famílias? Discórdias entre pais e filhos, entre irmãos, brigas e discussões tão pesadas que causam distanciamento, mágoas, feridas, enfim, uma vitória do maligno.


Quantas vezes vemos a Igreja sendo dividida, e infelizmente essa divisão acaba instigada por aqueles que, pelo contrário, deveriam zelar pela unidade. Ao pretexto de um falso ecumenismo, por exemplo, querem pregar uma falsa união que desune ainda mais, que fragmenta a Verdade da nossa fé. Uma "união" forçada que certamente causa mais divisões, brigas e discussões. É preciso estar atentos a esta ação maligna que existe e que não podemos negar.


Hoje vemos claramente em nosso próprio pais o resultado da discórdia e da desunião e o que essa divisão é capaz de causar: a morte, a dor, o sofrimento, enfim, a ruína.


Jesus nos chama a viver a união, nos chama hoje a se distanciar de toda divisão, desentendimento, discórdia e separações. Ele nos aleta que é preciso atenção para não cairmos nas armadilhas do inimigo.


Rezemos, neste dia, pela união e pela paz, pois a paz é fruto da concórdia. Busquemos viver e fomentar a paz em nossos relacionamentos, amizades, comunidades, famílias, em nossa cidade, em nosso pais, em nossa Igreja.


Podemos hoje fazer esta reflexão: eu tenho sido motivo de paz ou de discórdia? Minhas atitudes causam mais divisões e brigas do que união?


Que possamos aprender de Jesus a sermos sinais do Seu amor e da Sua paz neste mundo cada vez mais dividido.

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