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Incomodados pela Palavra, desacomodados pela Palavra

  • Coisas do Alto
  • 5 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

No evangelho de hoje ouvimos a parábola dos vinhateiros homicidas. É fácil identificarmos, na leitura deste trecho, quais significados e qual mensagem Jesus quis e quer passar a cada um de nós.


O proprietário da vinha é o próprio Deus, a vinha é o Seu povo eleito, os servos que foram desprezados e até mortos pelos vinhateiros são os profetas, o filho do proprietário que também foi desprezado e morto é Jesus, os vinhateiros homicidas são os judeus infiéis, os fariseus e mestres da lei e o outro povo a quem será entregue a vinha são os pagãos, os judeus fiéis, os apóstolos e discípulos de Jesus.


Vemos claramente, como também revelado por Jesus no final deste trecho do evangelho, que os vinhateiros a quem Deus arrendou a vinha eram os sumos sacerdotes e fariseus, aqueles que deveriam cuidar dela e entregar ao senhor os seus frutos. Jesus revela, também ao final deste evangelho, o que iria acontecer à Ele: seria desprezado e morto, pois não quiseram ouvi-lO. Por este motivo a vinha seria arrendada aos novos vinhateiros, que são os apóstolos, que é a Igreja, a quem Deus deu a incumbência de cuidar de sua vinha.


A vinha precisa dar frutos, nós somos esta vinha e precisamos dar frutos, frutos de conversão. Nós somos o povo de Deus, os Seus eleitos, fazemos parte do Reino, porém precisamos ter cuidado, pois se não produzimos frutos, o Reino nos será tirado e vamos, aos poucos, perdendo-o de vista, passamos a ter uma visão "mundana"até mesmo das coisas de Deus, vamos nos afastando do seu caminho, Sua voz vai ficando cada vez mais distante.


É importante perceber que na parábola os vinhateiros desprezam os servos e o próprio Filho de Deus. Se nós começamos a perder de vista o Reino de Deus, corremos o risco de também passarmos a desprezar os sinais de Deus, a Sua voz, a Sua correção, desprezamos a Igreja, a Palavra de Deus e começamos a nos guiar pelo nosso ego, governados pela nossa própria vontade, conduzidos pelos nossos sentimentos, ou seja, impulsionados pelo nosso coração e não na direção que Deus nos dá.


É preciso ter humildade. A soberba daqueles vinhateiros os fizeram capazes de rejeitar e desprezar não só os profetas, mas o próprio Jesus. E qual o motivo dessa rejeição? Se sentiram incomodados com Sua palavra, com Sua correção, não tiveram a humildade de ouvir, reconhecer seus erros e seguir por um caminho novo, de conversão, não se desacomodaram. A soberba, a autossuficiência e a intransigência nos impedem de, a partir do incômodo que a Palavra de Deus gera em nós, nos desacomodarmos e nos convertermos.


A palavra de Deus nos tira do nosso comodismo, do nosso egoísmo, porém isso s[o ocorre se formos humildes. Só assim colheremos os frutos desse mover que ela realiza em nós. A palavra de Deus precisa romper em nós as sentenças que criamos, formamos e alimentamos dentro de nós, precisa nos libertar de visões distorcidas que vamos alimentando em nossas vidas.


Não sejamos como os fariseus ou como os judeus infiéis, que rejeitaram a Boa-Nova de Cristo, tomemos cuidado para não manipularmos Deus e Sua Palavra em favor dos nossos interesses.


Este Evangelho é um convite à nossa conversão, um convite para que, a partir de um coração convertido, possamos produzir muitos frutos, frutos de humildade, de obediência e de fidelidade a Deus.


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