O Barco
- Allan Dionisio
- 18 de set.
- 1 min de leitura
Meu barco, de meia-idade, de velhas madeiras,
Meu frágil barco!
Em meio ao mar, já não pode voltar,
Está a navegar, e não quer parar.
Embora frágil e inconstante,
Insiste em seguir na direção do horizonte.
Sabe que ainda existe muitas léguas,
Sabe que o caminho tem suas "peças".
Já passou por tempestades, e ainda passará!
Já enfrentou grandes tormentas, e também enfrentará!
Houve dias em que o sol esteve quente, a brilhar,
Porém em outros, o cinzento céu estava a se mostrar.
Meu frágil barco!
Ele sabe que por tudo isso ainda passará,
Ele segue firme!
Sabe que quem o construiu lhe garantiu,
Que ao porto ele irá chegar!



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